A alimentação para gestante tem um papel determinante no desenvolvimento correto e saudável do bebê, por isso, é preciso estar atenta à dieta durante todo o período gestacional, já que a alimentação é tão importante quanto manter todos os exames em dia e consultar com frequência o médico obstetra.
Para ajudar você nessa fase, conversamos com a Especialista em Nutrição e Coach, Ludmila Riani, para saber tudo sobre alimentação para gestante. Acompanhe!
- Qual a alimentação para gestante indicada para cada mês de desenvolvimento do bebê?
- Quais cuidados a mulher deve ter com a alimentação durante a gestação?
- Como separar o inchaço do ganho real de peso?
- É indicado dietas restritivas durante a gestação?
- Três dicas importantes de alimentação para gestante. Acompanhe!
Qual a alimentação para gestante indicada para cada mês de desenvolvimento do bebê?
De acordo com a especialista, existem alguns alimentos que podem auxiliar um pouco mais cada fase da gestação. “Por exemplo, no 3º e 4º meses de gestação, o cálcio tem um papel importante, já que está ocorrendo o processo de crescimento e formação óssea da criança. O ferro e a vitamina C ganham certa importância no 5º mês, e assim vai”, explica.
Ludmila reforça que, quando a gestante tem uma alimentação bem diversificada e completa, ela diminui as chances de ter alguma deficiência. “Além disso, como as demandas dos nutrientes, em geral, estão aumentando, a partir do segundo trimestre a gestante é orientada a utilizar polivitamínicos que, é importante reforçar, complementam a alimentação, mas nunca a substituem”, esclarece.
Quais cuidados a mulher deve ter com a alimentação durante a gestação?
Segundo a especialista, é importante lembrar que o sistema imunológico da gestante está bastante sensível. Por isso, quando comer fora de casa, é interessante que a mulher tenha segurança sobre a procedência dos alimentos, bem como a boa higiene. “Isso se estende a todas e, principalmente, àquelas que não possuem a imunidade à toxoplasmose. Nos exames de sangue do pré-natal, isso é detectado. Aquelas que não possuem essa imunidade, não devem ingerir alimentos crus fora de casa, como comida japonesa, carpaccio, carnes mal passadas, verduras e vegetais crus de uma maneira geral”, explica Ludmila.
No que se refere à qualidade dos alimentos, a especialista em nutrição alerta que a gestante precisa se lembrar que se alimenta por dois. “Quanto mais colorida e diversificada a alimentação, melhor. Isso não é sinônimo de quantidade, uma vez que, junto ao nutricionista e ao seu obstetra, a gestante deve programar seu ganho de peso adequado para que não haja grandes riscos à sua saúde e à do bebê”, orienta.
Como separar o inchaço do ganho real de peso?
Quem está passando por essa fase, sabe que o ganho de peso existe, mas ele pode ser dentro dos parâmetros normais, abaixo ou além do necessário, de acordo com a especialista. “No momento em que há aferição do peso, não há como distinguir inchaço do ganho de gordura/crescimento do bebê, placenta, líquido amniótico, entre outros. Junto ao seu ginecologista obstetra, a gestante poderá verificar se existe realmente um inchaço ou ganho de peso” esclarece.
Ludmila Riani ainda relata que, para a gestante saber o quanto pode ganhar de peso sem riscos, é necessário avaliar seu peso pré-gestacional. “Algumas gestantes têm uma tendência maior de inchaço: são sedentárias, têm uma alimentação desequilibrada, intestino desregulado e não se hidratam bem. Esses são alguns fatores que interferem nesse inchaço de forma significativa”, orienta.
É indicado dietas restritivas durante a gestação?
A gravidez não é o melhor momento para grandes restrições, explica a especialista. “É possível que o próprio período leve a uma certa diminuição na alimentação devido à falta de apetite, enjoo e vômitos, comuns no primeiro trimestre, e com isso a gestante acaba perdendo peso. Pode-se restringir um pouco e com orientação no primeiro trimestre, sem grandes consequências para o bebê. Essa restrição poderá ser em quantidade, mas ela não deverá comprometer a qualidade, já que, como dito anteriormente, as demandas nutricionais estão muito aumentadas nesta fase” afirma Ludmila Riani.
Ainda de acordo com ela, a partir do segundo trimestre, é feito o ganho de peso programado, e de acordo com o desenvolvimento que a gestante teve até então. “A cada ultrassom, também é avaliado o crescimento e desenvolvimento do bebê. Isso tem relação direta com sua alimentação”, ensina.
Três dicas importantes de alimentação para gestante. Acompanhe!
Capriche na hidratação
Mesmo que a frequência de idas ao banheiro seja muito grande nessa fase, jamais deixe de se hidratar. A água é fundamental para absorção das vitaminas hidrossolúveis e evitar inchaço.
Mantenha a alimentação mais natural possível
Invista nos alimentos naturais e procure se alimentar mais em casa. Alimentos integrais e ricos em fibras ajudam a diminuir o apetite, o que evita que a gestante ganhe peso em excesso.
Mantenha uma constância na alimentação
Não fique muito tempo sem se alimentar. Isso vai aumentar sua fome, podendo levar a ataques compulsivos, além de trazer dor de cabeça e o risco de hipoglicemia.
Essas são as nossas dicas para você, que está nesse momento tão especial, ou se programando para uma futura gravidez. Se você gostou deste post sobre alimentação para gestante, compartilhe nas suas redes sociais!
Colaborou:
Face: Ludmila Riani Nutricionista
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